Energia nuclear pode ser a energia verde do futuro?

Desde 1986, com o desastre de Chernobyl, a energia nuclear é vista com desconfiança pelo público em geral. Realmente, as usinas nucleares podem ser muito perigosas, mas além do perigo da segurança das instalações ainda há outros fatores que prejudicam a popularidade desse tipo de energia. Confira:

* A energia nuclear pode ser usada para a construção e proliferação de armas nucleares.
* A construção de uma usina nuclear é cara e demora de 15 a 20 anos para ser concluída.
* Elas funcionam à base de urânio, elemento que não é muito fácil de ser encontrado.
* Os resíduos da fissão nuclear são elementos altamente radioativos.

No entanto esse é só um lado da história. Saiba por que a energia nuclear ainda é considerado um modo de geração de energia vantajoso:

* Usinas nucleares produzem um milhão de vezes a energia que hidrelétricas e energia eólica são capazes de produzir.
* Elas são responsáveis por 18% da produção de energia elétrica mundial.
* Não há liberação de gases do efeito estufa nas reações nucleares.
* A fissão usa muito pouco urânio. As reservas atuais poderiam durar por até 100 anos.
* Combustível nuclear é barato e fácil de ser transportado.

Além disso, há quatro avanços tecnológicos em desenvolvimento, que devem amenizar as desvantagens da energia nuclear:

* Reatores em miniatura, do tamanho de uma banheira, podem fornecer energia para 20 mil casas. A inovação deverá começar a ser usada em 2020. Além disso eles são baratos e, por seu tamanho, fáceis de transportar.
* Reatores da 4ª. geração (hoje usamos reatores de 2ª. e 3ª.) estão sendo desenvolvidos – eles deverão ser mais seguros, econômicos e sustentáveis. Devem começar a funcionar na década de 2030.
* O tório pode produzir 200 vezes mais energia do que a mesma quantidade de urânio e 3,5 milhões de vezes a mais do que carvão natural. Ele é mais abundante que urânio, não pode ser “convertido” em arma nuclear e pode livrar o mundo da necessidade de petróleo.
* Está sendo estudada a possibilidade de construir, em 2040, um reator nuclear que usa a água do mar na França. A energia seria limpa e, teoricamente, ilimitada.

Então, apesar de sua fama ruim, a energia nuclear pode ser a solução mais viável para que, no futuro, nossas casas continuem recebendo eletricidade. E você, leitor, o que acha? [EnvironmentalGrafitti]

Lâmpada híbrida de halogênio brilha mais rápido

A nova lampada fluorescente compacta (CFL) de halogênio da General Electric acaba com a maior reclamação das pessoas em relação ao CFL: elas costumam demorar muito tempo para atingir o nível máximo de brilho. Eu não ligo tanto para isso, mas mesmo assim esse novo modelo é bem bonito.

O processo é bem simples e inteligente. Quando você acende a luz, os módulos de halogênio e de CFL acendem. Isso faz a luz atingir um nível de brilho ideal assim que é ligada. Quando o CFL atinge o máximo de seu brilho, o halogênio automaticamente se desliga.

A GE diz que um os modelos de 15 e 20 watts das lâmpadas híbridas podem substituir as versões de 60 e 75 watts das lâmpadas comuns, com consumo de energia menor e uma vida útil 8 vezes maior: até 8 mil horas. Por enquanto, nenhuma informação sobre preço e disponibilidade foi divulgado. [GE via Inhabitat]

Com informações do Gizmodo

Catadores do Cairo transformam lixo em aquecedores solares

placas solares s� construidas pelos pr�rios moradores
Sistema feito com lixo reaproveitado origina aquecedor solar na comunidade Zabbaleen, no Cairo/Foto: Connie Koeck
A casa de Hanna Fathy, um egípcio de 27 anos, situada na comunidade Zabbaleen, no Cairo (capital do Egito) pode ser comparada aos lares sustentáveis dos países mais desenvolvidos. Com seu sistema de aquecedores solares, a família dele tem água quente todos os dias. Um biodigestor proporciona uma hora de gás ou 45 minutos de eletricidade. "Gosto de mostrar às pessoas todos os benefícios que o sol pode nos dar com uma tecnologia barata que nós mesmos podemos construir", destacou à agência de notícias EFE.
Os moradores de Zabbaleen (catadores de lixo, em árabe) vivem com menos de US$ 1 por dia, não têm emprego formal e às vezes sequer contam com água ou eletricidade mas, no entanto, construíram em seus tetos tecnologia sustentável de primeira qualidade com a única coisa que têm de sobra: o lixo.

Ecopos: os copinhos de papel que substituem os descartáveis

Já é do conhecimento de todos que copinhos plásticos são responsáveis por uma grande parcela do lixo que polui a natureza. Apesar de parecer prático, estes pequenos objetos causam problemas até para animais aquáticos que confundem o plástico com alimento e morrem sufocados. Porém uma nova tecnologia foi desenvolvida para manter a praticidade dos copinhos plásticos e aumentar o nível de sustentabilidade do produto.

Os copos ecológicos são compostos por um papel e um pequeno revestimento plástico. A invenção já existe em países asiáticos há pelo menos 10 anos e, só agora, a tecnologia foi importada e o produto é feito no Brasil.