Gadget que purifica a água em poucos minutos

O Hyquator é pequeno o suficiente para ser levado no bolso e usa células solares para recarregar uma pequena bateria 

Os alemães Friso Krahmer e Lars Gerd Piwkowski criaram o Hyquator, um dispositivo movido a energia solar. A tecnologia pode filtrar a água suja ou inativar e impedir o crescimento de todos os tipos de micro-organismos em poucos minutos.
Criadores garantem que ele é capaz de fornecer até
cem copos de água potável em uma carga da bateria
 O Hyquator é pequeno o suficiente para ser levado no bolso e usa células solares para recarregar uma pequena bateria. Seus criadores garantem que ele é capaz de fornecer até cem copos de água potável em uma carga da bateria. Para isso, o gadget não usa filtros, nem luz ultravioleta. Além disso, ele não necessita de componentes químicos adicionais.

 Krahmer e Piwkowski afirmam que o aparelho consegue higienizar até mesmo água com altos níveis de partículas em suspensão, que costuma acontecer em áreas afetadas pelas inundações, ou águas barrentas de lagos e rios. 

 O aparelho é controlado por um microprocessador e equipado com sensores capazes de medir os parâmetros ambientais. Então, a luz vermelha indica que água não está pronto para o consumo, enquanto a a luz verde acompanhada de um sinal sonoro mostra que a água já pode ser ingerida. O projeto foi promovido pela Kickstarter Project Funding Platform. Ela é considerada a maior plataforma mundial para financiamento de projetos criativos. Porém, ele ainda não está sendo produzido. O problema é que o prazo disponibilizado pelo site já acabou, mas a quantia atingida foi inferior a necessária.

Com informações do EXAME

Dia Mundial da Água: A água e a segurança alimentar.

Por Marilúcia Santos


Neste dia 22 de março comemoramos o Dia Mundial da Água que foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992.

O dia 22 de março, de cada ano, é destinado à discussão e reflexão sobre os diversos temas relacionados a este importante bem natural. O tema deste ano do Dia Mundial da Água é a água e a segurança alimentar.



Segundo mensagem do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, disponível no site da ONU.

"Nas próximas décadas, alimentar uma população global crescente e garantir a segurança alimentar e nutricional para todos dependerão do aumento da produção de alimentos. Esta, por sua vez, significa assegurar o uso sustentável do nosso recurso finito mais crítico – a água.
A agricultura é de longe a maior usuária de água potável. Se não formos capazes de usar a água com sabedoria na agricultura, falharemos em acabar com a fome e vamos abrir a porta para uma série de outros males, incluindo a seca, a fome e a instabilidade política".

No mundo a escassez de água está aumentando enquanto as taxas de crescimento da produção agrícola têm caído significativamente. E por outro lado, percebemos que a mudança climática está agravando o risco e imprevisibilidade para os agricultores, especialmente para os pequenos agricultores em países pobres, que são os mais vulneráveis e os menos capazes de se adaptar.

Conforme dados da ONU cerca de um bilhão pessoas sofrem com a fome e 800 milhões com falta de fornecimento de água potável.

Garantir a alimentação sustentável e a segurança da água para todos exigirá o empenho total de todos os setores e atores da sociedade mundial e consequentemente isto implica em transferência de tecnologias de apropriação de água, capacitando pequenos produtores de alimentos e conservação dos serviços ambientais essenciais.

Água é vida! Portanto, não só neste dia, mas em todos os 364 dias, vamos lutar pela preservação da água, nosso maior recurso natural, não devemos esquecer que sem ela não há vida!

Para concluir, a Declaração Universal dos Direitos da Água em seu artigo 1º disse que:

"A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos".

*Com informações da ONU

Google investe mais em energia eólica


Nova preferência energética da companhia está relacionada à questão econômica

São Paulo - A nova preferência energética do Google, que consome cerca de 2,25 milhões de megawatt-hora de eletricidade por ano, está relacionada à questão econômica. Por isso, a empresa tem aumentado seu investimento em energia eólica.

Isso acontece porque a energia gerada pelo vento é pelo menos 50% mais barata do que a solar. Mesmo assim, maior parte do investimento do Google em energia renovável é destinada aos projetos de energia solar.
No ano passado, de toda a energia consumida pelo Google, 30% era eólica. Entretanto, 917 milhões de dólares foram investidos em energia renovável e 622 milhões para energia solar.
A mudança de investimentos do Google para energia eólica também está relacionada ao governo Obama, que tem incentivado o uso desse tipo de energia. Por isso, desde o começo do mandato de Obama, houve crescimento de fazendas eólicas. As empresas Starbucks, Intel e Bank of New York Mellon estão entre as que mais investiram em energia eólica em 2010.
O Google já botou 157 milhões de dólares em dois projetos de desenvolvimento de energia eólica. Um dos maiores investimentos da empresa consiste na criação de um parque eólico no Deserto de Mojave, o local mais elevado do Deserto da Califórnia. O Google também prometeu a construção da maior usina eólica do mundo, com um incentivo de 100 milhões de reais.
Do mesmo jeito, o Google não pretende deixar a energia solar de lado. Segundo Gary Demasi, um dos administradores do Google, o valor da energia solar tem diminuído e a empresa está atenta. Apesar dessas energias renováveis serem mais caras, principalmente em curto prazo, o Google tem demonstrado interesse em ações que reforcem o compromisso da empresa em compensar suas emissões de carbono.

5 países mais verdes do mundo em 2012

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Quais são os países do mundo que cuidam bem de seu meio ambiente e que fazem uso sustentável de seus recursos naturais, garantindo a vitalidade dos ecossistemas além de saúde e bem estar para a população? A resposta está no Environmental Performance Index (EPI), ranking elaborado por uma equipe de especialistas das universidades americanas de Yale e de Columbia.

Em sua mais recente edição, o ranking de desempenho ambiental classificou 132 países utilizando 22 indicadores distribuídos por 10 categorias: critérios de saúde ambiental; poluição do ar; recursos de água; biodiversidade e habitat; recursos naturais; florestas; alterações climáticas, entre outros. E cada categoria possui pesos diferentes. Confira a seguir, os 5 países mais verdes do mundo em 2012.

1 - Suíça (76.69 pontos)

População: 7,825,243
Área: 41,271 km²
PIB per capita: $ 37,441

O empenho em reduzir progressivamente o uso de combustíveis fósseis e nuclear, por meio de uma política nacional sólida, coloca a Suíça na liderança do ranking de Yale. Recordista mundial em usinas geotérmicas, cuja energia é quase totalmente vertida para aquecer casas, escritórios, hotéis e estufas durante os meses de inverno, o país se destaca nos quesitos emissão de dióxido de carbono, qualidade do ar e políticas ambientais.

Há 20 anos, a Suíça foi um dos primeiros países da Europa a exigir o uso de catalisador e o controle do gás de escapamento dos carros. Também vale menção a invejável pontuação (98,1) no quesito conservação da biodiversidade e proteção de habitats naturais. Em geral, os suíços são adeptos fervorosos da mobilidade sustentável, principalmente da bicicleta. Ao menos 10 ciclovias nacionais cortam o país de ponta a ponta. Lá, taxas para serviços de água e gestão de resíduos, bem como impostos ambientais que promovam a responsabilidade social são comuns.

2 - Letônia (70.37 pontos)


População: 2,242,916
Área: 64,385 km²
PIB per capita: $12,938

Um lugar de beleza natural quase intocada pela civilização. A frase um tanto quando piegas se aplica bem à paisagem letã. Muitos turistas e especialistas em meio ambiente costumam dizer que o país inteiro é um parque natural enorme. A vitalidade de seus ecossistemas e a proteção às florestas, que ocupam 44% do território, lhe rendem pontuações altas no EPI.

Mesmo as áreas dedicadas ao cultivo agrícola e à criação de gado são cuidadosamente delimitadas e tendem a seguir as práticas mais sustentáveis. Dados oficiais indicam que o uso de pesticidas caiu 12 vezes desde 1990 e que, atualmente, pelo menos 200 fazendas adotam práticas ecológicas, que dispensam agrotóxicos e outros produtos químicos industrializados, usando apenas compostos naturais. A redução de emissões é uma meta importante para o país, que desde 1990 reduziu a poluição por fontes fixas (fábricas, casas e caldeiras) em 46%.

3 - Noruega (69.92 pontos)

População: 4,885,240
Área: 325,602 km²
PIB per capita: $46,926

Terceira colocada no ranking de países mais verdes, a Noruega pretende se tornar carbono neutra até 2030, ou seja, todas as suas emissões devem ser compensadas. Pelo menos 2/3 delas serão reduzidas com ações ambientais internas e para dar conta do restante as autoridades norueguesas financiarão projetos sustentáveis em países em desenvolvimento, como geração de bioenergia e proteção de florestas.

Uma meta ambiciosa para uma nação que é ao mesmo tempo progressista sobre as alterações climáticas - com impostos sobre combustíveis fósseis e uma matriz energética dominada pela hidroeletricidade – mas também emissora por causa de suas exportações volumosas de óleo e gás natural. Felizmente, o que não falta é potencial e tecnologia para cumprir o objetivo. Em 2009, a Noruega inaugurou a primeira estrada com rede integrada de postos de abastecimento a hidrogênio em todo o mundo. Na avaliação do EPI, o país leva nota máxima no quesito saúde ambiental e na conservação de suas reservas naturais.

4 - Luxemburgo (69.2 pontos)

População: 505,831
Área: 2,592 km²
PIB per capita: $71,161

A presença deste pequeno país europeu no ranking das nações mais verdes justifica-se por seu empenho, mesmo em tempos de crise econômica, em garantir um crescimento “verde” e sustentável. Em 2009, Luxemburgo adotou programas de incentivo à população para compra de carros ecológicos e eletrodomésticos mais eficientes em energia.

Antes, entre 2001 e 2008, o país investiu mais de 70 milhões de euros na expansão do setor de energia solar fotovoltaica. Luxemburgo também leva pontuação máxima em saúde ambiental e proteção à biodiversidade e habitats naturais.

5 - Costa Rica (69.03 pontos)

População: 4,658,887
Área: 51,452 km²
PIB per capita: $10,258

Fortemente empenhado em seguir o exemplo dos seus antecessores na lista do EPI, o governo costa-riquenho estabeleceu a meta de tornar a região carbono neutra até 2021. Esse pequeno país da América Central sofreu com o desmatamento durante anos, mas agora um dos seus principais objetivos é reflorestar as regiões devastadas.

Nos últimos anos, mais de cinco milhões de árvores foram replantadas. Cerca de 50% da superfície total do país encontra-se coberta de bosques e selvas e 25% do território encontra-se protegido. Os investimentos em energias alternativas e índices inéditos de recuperação da mata nativa fazem da Costa Rica referência mundial. Com esse desempenho ambiental o país tem conseguido apoio internacional e financiamento para programas de Redd (Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação).

Com informações da Info Abril