COP16: alguns tímidos passos
"Os mais de 190 países reunidos em Cancún na COP16,
deram alguns passos importantes mas insuficientes para
se recuperar do fracasso da conferência anterior e avançar
na negociação de um acordo global de
redução das emissões de gases de efeito estufa.
Os avanços conquistados – a criação de um “fundo verde”,
voltado para os países em desenvolvimento, e a manutenção
do processo multilateral de negociação – não respondem ao
desafio maior: reduzir consideravelmente,
e de forma consistente, as emissões.
[Foto e fonte da noticia:Greenpeace.org.br]
Foram duas semanas de discussões e, em alguns momentos,
parecia que o barco naufragaria. Japão, Rússia e outros países
defendiam a proposta de “cada um por si e fora Protocolo
de Kyoto”.
Por isso, quando a comunidade internacional reconheceu
enfim a necessidade de seguir negociando um acordo
comum, no último dia de conferência, o clima de
animosidade arrefeceu.
As delegações se congratularam por finalmente deixarem
de lado a longa ressaca causada pelo desastre que foi a
conferência anterior."
"O QUE SE DECIDIU
O fundo criado estabelece a transferência de US$ 28
bilhões em curto prazo e US$ 100 bilhões por ano a
partir de 2020 dos ricos para os pobres lidarem com
as mudanças climáticas.
Mas não houve decisão sobre detalhes cruciais para
que o fundo saia do papel. Não se sabe, por exemplo,
como e quando serão distribuídos os recursos.
Sobre o regime da redução das emissões pelas florestas,
chamado de Redd, chegou-se a um acordo.
O desmatamento e as queimadas das florestas tropicais
respondem hoje por até 20% das emissões de gases-estufa
no mundo."
"O fato de o Protocolo de Kyoto não ter morrido,
a despeito do esforço de alguns países para fazê-lo,
é uma vitória vazia enquanto números audaciosos,
que respondam ao desafio,
não forem colocados na mesa."
Click aqui e se indigne voce também
[e para ler a noticia na Integra]
Pois é bons amigos do TecnoGreen e do BlogdoIML,
alem claro, dos carissimos do RecantodasLetras.
Parece-me que o clima nessas conferencias climaticas é
sempre tão tórrido que as pessoas ficam numa tamanha
maresia, que não decidem nada.
Mas falando de maneira mais seria agora.
Essas conferencias de uma maneira ironica, nunca
conseguem chegar a lugar nenhum
Primeiro porque cada país, ou melhor, cada dirigente
de país somente e de maneira acertada devo dizer,
enxerga o seu lado. O lado de seu país.
Imaginemos se a nossa querida presidenta visse mais
os direitos da Argentina, do que os do Brasil?
E se fosse o contrario?
Sem duvida nenhuma das duas seriam reeleitas.
Porem, se faz necessario dizer, antes de continuar por
estes passos, algumas considerações sobre a noticia,
a qual eu adverto ao leitor, que a leia na integra.
[Edição da foto:BlogdoIML.wordpress.com]
Quero falar sobre a poluição por desmatamento.
Sei que o que vou dizer é erradissimo, mas vá la.
É interessante ademais com eles ja decidiram sobre isso.
Simplesmente as diminuirão e ponto.
Mas é ponto capital citar, que a maioria dos paises ricos
hoje, devastaram a maior parte de suas florestas.
O que quer dizer logicamente que eles, os paises ricos, não se
preocuparão com isto, restando o ponto capital de apontar o dedo.
No genero:
-Hey, voce está errado!
Realmente ironico.
Claro que eu, como brasileiro, quero que nossas matas sejam
livres do abuso humano, para o continuo desenvolvimento
do ecossistema global. Mas também quero que eles, os ricos,
invistam em eco-tecnologias para deixar a balança equilibrada.
Agora, o segundo ponto.
Apesar que não disse qual era o primeiro.
É sobre o tal dos 'fundos' de combate ao aquecimento global.
Sejamos sinceros, se os países ricos, acertadamente visando sua
população, não querem gastar no desenvolvimento, por exemplo,
de estações de energia termica provindas dos lixões, por que eles
iriam 'dar' dinheiro para gente?
Dar não é bem a palavra de certo.
'Emprestar' fica-se melhor.
Quanto mais agora em tempos de
crise macro-economica.
Por fim, em vez de fazer um resumão de tudo o que escrevi,
voltarei ao inicio da prosa.
Cada país procura, nessas convenções, defender o seu país.
No caso, e na maioria das vezes, defender as grandes empresas,
os conglomerados, os grantes latifundiários e etecetera.
Mas enfim, e o resto?
O resto caros amigos, é o seguinte:
-O efeito do aquecimento global de certo vai chegar
primeiro aos paises sub-desenvolvidos e sucumbirá primeiro
os pobres famintos do mundo. Como no Haiti.
Mas a verdade inegavel, é que por mais que os nossos
amigos ricos se escondam debaixo de suas casas para evitar
os tornados, é certo, que um desastre como o de New Orleans,
cujo Bush mal fez questão de ajudar a população se dará.
Mas quem sabe, não seja na costa da Inglaterra,
da França, ou porque não, proximo de Washintong DC?
Afinal, o aquecimento é 'global', e não 'meridional',
'colonial', enfim. Acho que me fiz entender.
Não que eu deseje tal coisa.
O que não quero para mim, não quero para o outro.
Mas redargo não como aquele que joga uma apregoação,
e sim como aquele o qual, sabendo dos dados, pode falar
com certa confiabilidade.
Por agora, me despeço.
Mando abraços aos amigos e amigas leitoras,
com pedidos sinceros a Deus, de que o homens
entendam, finalmente, de que moram no mesmo planeta.
Não, tão somente,
no mesmo continente.
Click aqui e Leia no RecantodasLetras
E aqui para ler no BlogdoIML
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