A empresa BP anunciou que pode tampar já na segunda-feira o poço que provocou o pior vazamento de petróleo na história dos Estados Unidos.
Cem dias depois da explosão de uma plataforma marítima que matou 11 empregados e deu início ao vazamento no poço Macondo, investigações civis e criminais nos Estados Unidos buscam apurar se a BP e outras empresas enganaram reguladores e investidores.
O jornal "The Washington Post" disse que um "Esquadrão BP", composto por vários órgãos públicos, está conduzindo a investigação criminal, mas que eventuais indiciamentos podem levar mais de um ano.
A BP também está exposta a vários processos privados e pedidos de indenização por causa dos prejuízos decorrentes do acidente, especialmente nos setores de pesca e turismo na costa sul do país.
A empresa já pagou US$ 256 milhões (R$ 451 milhões) a pessoas e empresas prejudicadas pelo acidente, e pretende liberar outros US$ 60 milhões (R$ 106 milhões) em agosto.
Embora o petróleo tenha parado de jorrar, ainda há uma enorme operação de limpeza, que segundo especialistas vai levar meses. A mancha de óleo principal parece ter se dispersado, e técnicos estão analisando a extensão da poluição no mar.
Quase 150 mil quilômetros quadrados de águas do golfo do México estão interditados à pesca, e mais de 950 quilômetros de litoral em quatro Estados norte-americanos foram afetados pelo óleo, segundo os dados mais recentes do governo.
Fonte: Folha.
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