Novas tecnologias dominarão iluminação

O apagar das lâmpadas incandescentes

No começo deste mês, quando a rede de produtos para o lar Ikea anunciou que este seria o último ano em que venderia lâmpadas incandescentes, afirmou que adotava uma medida pró-sustentabilidade antes que uma lei federal banisse as lâmpadas ineficientes.

Mas mesmo depois do desaparecimento, no ano que vem compradores encontrarão lâmpadas que tecnicamente são incandescentes, mas mais caras e eficientes que suas parentes mais velhas. A indústria espera ter um último ganho financeiro da luz incandescente tornando-a mais eficiente antes que ela saia do palco. A cobertura do setor descreve a lei federal sobre lâmpadas incandescentes como um banimento, mas isto não é estritamente verdadeiro. A Lei de Independência e Segurança da Energia de 2007 aumentou os padrões de eficiência das lâmpadas incandescentes "de uso geral", aquelas conhecidas por milhões. As metas terão efeito pleno em 2014. 

No entanto, estes padrões são altos o bastante para impedir que as lâmpadas, que lembram basicamente aquela desenhada por Thomas Edison em 1879 e aperfeiçoadas pela General Electric em 1906, consigam alcançá-los. 

Numa lâmpada incandescente, a eletricidade passa por um filamento de tugstênio. A resistência do metal faz com que brilhe, ou incandesça. Mas 90% da energia fica perdida como calor. É por isso que são descritas como "aquecedores que dão pouca luz"

Os fabricantes tomaram proibições nacionais como um sinal de que devem olhar para o futuro. Trouxeram para o amplo consumo as lâmpadas fluorescentes compactas, que usam 75% menos energia que a incandescente. E começaram a desenvolver o diodo emissor de luz, ou LED, uma tecnologia do estado sólido que oferece ultra-eficiência e ao mesmo tempo agrada ao consumidor que quer ter a sensação de uma lâmpada clássica, diz o New York Times. 


Via: Planeta Sustentável

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